abril 30, 2010
abril 28, 2010
nove meses. são nove meses que falo contigo. há nove meses atrás estavamos a conhecer-nos, tarde de verão, final de julho. era tudo tão perfeito. juntos conseguimos criar o nosso próprio mês, julhosto, é um mês que fica entre julho e agosto, e que quase ninguém tem oportunidade de o conhecer. eu chamar-lhe-ia o mês do amor. nove meses!
abril 27, 2010
abril 22, 2010
o teu pensamento já não me pertence, as tuas palavras já não se dirigem a mim, quase nem sinto os batimentos do teu coração, os teus olhos já não brilham ao me ver, o teu eterno desejo já não sou eu, os teus beijos já não me pertencem. onde é que me encontro afinal? onde está a minha recompensa, alice?
abril 21, 2010
é mais uma noite daquelas sem conseguir dormir, mais uma noite onde os meus pensamentos se cruzam com o destino. sinto-me podre, maduro, fraco, forte, inseguro, seguro, medroso, corajoso. tenho a cabeça feita numa grande confusão. apetece-me libertar mas não sei por onde ir. tudo na vida tem o seu rumo, o pinto nasce do ovo, o mar bate em terra, o ceu faz horizonte com o mar, o cão ladra, os anos passam e eu só precisava de descobrir o meu rumo!
lost.
abril 18, 2010
olho sobre a janela... o dia está cinzento. daqueles dias, que nos faz lembrar o fim de verão. daqueles dias em que o mar está tão mau que nem os barcos conseguem atracar no cais. nesses dias existem várias emoções, vários sentimentos partilhados no mundo. eu partilho uma despedida. olho para uma folha de papel rabiscada, e tento escrever algo nela, mas sou incapaz de sequer escrever uma vogal. não me sai nada, tenho a garganta seca. então deito uma lágrima, e penso no que passou, penso no passado. sorrio para a tua fotografia, e junto-a ao meu peito, quero que sintas o meu coração. sinto-me aliviado, porque apesar de tudo, nós sempre vamos um ter uma história de amor para partilhar! vamos estar ligados para sempre.
abril 17, 2010
subi ao alto da montanha. quando olhei ao meu redor, encontrei tantas pessoas, cada uma delas na ponta de uma qualquer montanha do mundo. eu ultrapassei qualquer obstáculo, eu venci e lutei para chegar ao cimo dela, só para poder continuar esta caminhada. mas sentia-me sozinho. porque razão eu estava sozinho? porque é que em todas as outras montanhas poderia avistar duas pessoas, e só eu estava sozinho? foi então que olhei para a esquerda, e percebi que havia algo que era meu na montanha ao lado, algo que me tinha pertencido durante muito tempo. fiquei desorientado. uma a uma as lágrimas foram secando, e sem reparar tropecei num pequeno orgão vermelho que se encontrava no chão (o meu coração?), e rebolei e rebolei até à parte mais baixa da montanha. e ao bater com a cabeça, acordei, abrindo os olhos para o mundo!
não poderia estar mais radiante, hoje finalmente, a alice me levou a conhecer o país das maravilhas. conheci o coelho apressado, com tanta pressa nem um olá me deu. dei grandes gargalhadas com o chapeleiro louco, exactamente por ser um grande louco. visitei o jardim da rainha vermelha, as suas rosas estavam novamente a ser pintadas de vermelho. e ainda tive a benção da bela rainha branca.
um dia vou escrever um livro sobre a minha ida às maravilhas!
um dia vou escrever um livro sobre a minha ida às maravilhas!
hoje estive com sweeney todd. que aparência tão pálida e demoníaca. havia muito tempo que esperava que fosse ele quem me cortasse a barba. foi agradável a arrogância e perspicácia dele. afincada a lâmina, nem um corte à vista. quase nem senti o pobre do homem respirar. pegou nos dois dólares e despachou-me. gostei dele.
abril 16, 2010
- hello, hello boy! não consigo ouvir nada, estou sem rede no telemóvel!
pára de me ligar, artur. pára de me mandar mensagens. eu não quero falar mais. agora estou muito ocupado, tenho com quem me ocupar. já não preciso de ti. e eu já estou farto e cançado de ouvir o telemóvel a tocar, por isso pára de me ligar, mas pára mesmo. porque não quero saber nem falar mais contigo.
silicone. veneno. injecta-me amor, porque sou uma puta livre, sim ouviste bem, uma puta livre. hoje apetece-me dançar, tal qual a uma cadela, apetece-me dançar fora do ritmo, como a tua namorada. e se fossemos dançar no escuro? como um gato às cegas!
imagino-me a beijar-te a ti como se fosses um vampiro. marilyn, alice, sylvia digam-me como se sentem raparigas? porque se eu fosse vocês, morreria de inveja de mim (mesma).
abril 15, 2010
músicas que não voltarei a ouvir
obrigado por tudo o que fizeste, eu sinto saudades tuas e nem acredito que foste embora. porque quando eu estava contigo, era só em ti que pensava, era só em ti que pensava, pois prometeste que seria para sempre tu e eu. a vida é assim mesmo, nós tentamos viver sozinhos, e quando o nosso aconchego queima, nem nos aproximamos dele, fugimos tal como um mentiroso procura perdão, mas haverá sempre outra montanha, e eu terei que enfrentá-la, não se trata do quão rápido sou, o importante é subi-la. e não há nada que eu possa fazer para ouvir de novo a tua voz, às vezes ainda te chamo, mas sei que não estás mais ai, só te peço desculpa por te ter magoado. porque a nossa história foi mais do que palavras, e tu sempre me fizeste sentir como se fosse um milhão de dolares!
abril 14, 2010
hoje
hoje tive um dia relaxante. hoje não deprimi. hoje sinto-me bem. hoje quero continuar. hoje quero seguir em frente. será que hoje foi o inicio? será que foi hoje que eu realmente me capacitei que para a frente é que tem que ser?
eu não sei, pois eu não sei o dia de amanhã. mas sei que hoje, hoje não deprimi (ainda).
alice, preciso sa tua atenção por uns minutos. antes até mesmo de viajares até a esse teu mundo das maravilhas, antes até mesmo de conheceres esses seres de fantasia, diz-me, é realmente isso que tu queres? é realmente me deixar aqui sozinho, a olhar para ti a caminhar contra o nada que queres que seja? eu concedo-te esse desejo!
abril 12, 2010
é tudo uma questão de prática
se virmos as coisas desta forma. há musicas que já não ouço. há pessoas com quem já não falo. há fotografias que já não vejo. há memórias esquecidas. há recordações do passado. haverá músicas que vou ouvir. haverá fotografias que irei ver. haverá pessoas que vou conhecer. haverá memórias que eu terei. haverá recordações num futuro próximo. a vida é assim mesmo, num dia perdemos, no outro já estamos a ganhar. vou pensar menos em recordações fantásticas que tive, vou deixar de lado as fotografias que me fazem mal e vou deixar de ouvir as músicas que me farão chorar. amanhã ganharei mais uma recordação, vou tirar mais uma fotografia e vou ouvir uma nova música, e sei que um novo amor me espera :)
abril 11, 2010
espera perdida
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