julho 28, 2010
julho 20, 2010
julho 19, 2010
zero
retirei o boné da cabeça. que peso. quase que se me iam os neurónios. finalmente tinha chegado a casa e não havia mais a necessidade de esconder o estado do meu cabelo por debaixo de um boné. um boné qualquer, que eu mesmo fui buscar à lixeira. mas era de marca. sentei-me no sofá. que calor. o meu corpo transpirava que nem o de um atleta. não, eu nem exercício fisico faço. era apenas do sol. olhei para a imensidão da parede branca que estava na minha frente. nada. branca. branca. branca. percebi então que não tinha mais nada para fazer. deitei-me. adormeci. sonhei contigo? acordei e fui comer!
julho 18, 2010
desvio
saí de lá. estava muito escuro, não conseguia ver nem um palmo à frente do nariz. tentei então imaginar as linhas do horizonte, e cruzá-las com mais uns pontos oblíquos e verticais, como se faz com a geometria descritiva. caminhei pela estrada fora à procura de algo que me iluminasse. nada. nem uma luz. nem uma pessoa viva. morte. cheirava-me a morte. sangue. haviam passado por ali centenas deles, à procura de sangue para beber, de sangue jovem. mas nenhum ser vivo restava. eu era o único. caminhei rua fora, o caos tinha-se instalado na cidade. onde se encontraria o teu corpo? encontrava-me no meio do apocalipse. cheguei então à minha tumba. encontrava-se fria e suja. suja de sangue, sangue muito sangue. corpos por todo o lado. de uma sombra consegui ver os dentes mais afiados que alguma vez vira. cintilavam à luz fina da vela. deixei que me penetrassem, deixei-me levar pela excitação. quando acordei, não era mais eu!
julho 15, 2010
julho 14, 2010
julho 12, 2010
se eu podesse mandar. se eu podesse escolher. se eu podesse comandar o meu coração, seria tudo tão diferente, seria tudo tão mais simples. colocaria um ponto final em alguma história de amor mal resolvida, partiria para outra e eu nunca ficaria a perder, eu nunca sofreria e nunca sentiria dor, porque conseguiria controlar o meu coração, conseguiria lhe dizer eu não quero mais amar certa pessoa. começaria a amar quem me ama, entregaria o meu coração a quem o quer e merece. mas as coisas não são assim e ainda bem que não são. porque melhor que tudo isso é sentir o que sinto por ti, e quem me dera a mim poder mudar aquilo que tu sentes, para voltares a sentir o que já sentimos!
julho 11, 2010
Podemos ter paixão por muitas divas, mas é preciso ouvirmos Christina Aguilera para nos lembrarmos que cantar é o que importa. Não quer dizer que o seu último álbum Bionic é todo sobre a sua voz, uma acrobata muscular que ficou mais elegante com a idade. Combine isso com a intenção de trabalhar com um número diverso de produtores e tens o melhor álbum pop do ano até agora. Claro, Bionic foi feito para um mundo pós-Gaga, onde as comparações são inevitáveis e as apostas de vendas, altas. Porém, da inquieta introdução da faixa título (produzida por Santigold, John Hill & Switch) para a punky "My Girls" (produzida por Le Tigre e com rap de Peaches) para o glorioso arraso em "All I Need" (Sia Furler co-produziu os vocais), o cd de 18 faixas mostra uma artista confiante o suficiente para tomar direcção da sua carreira com uma equipa criativa. Por ela ser ousada o suficiente para fazer de sua maneira, Aguilera mantém seu reinado.
Bionic, considerado o melhor album do ano
pela revista Rolling Stones
julho 10, 2010
era uma vez uma lenda
todos nós já sonhamos com o nosso principe encantado montado num cavalo branco, todos nós já desejamos ter uma rapunzel que nos levasse à mais alta torre, para vivermos um grande amor! quantos de nós vivemos uma vida, sem sequer sabermos o que isso é? quantos de nós nem um saborzinho disso ainda tivemos? eu posso dizer que já tive. faz por estes dias um ano, lá estava ele, completamente sorridente, não o vi montado num cavalo branco, mas vi-o, SIM, eu posso dizer que já vivi o meu verdadeiro conto de fadas, um conto inesquecivel, um conto que eu recordarei todos os dias da minha vida. mas o nosso sonho não era viver num castelo rodeado de luxo, o nosso sonho seria construirmos por nós próprios uma casa de palha, rodeada de areia e mar. era o nosso sonho vivermos ali, felizes para sempre. a verdade é que isso não existe! (foi tarde demais.) mas eu sei que um dia, eu mesmo vou construir essa casa de palha e recordar os fantásticos momentos que passei com ele e no interior da casa de palha poderá ver-se um H de harmonia e um R de romance.
in loving memory (alter bridge), o ínicio
you lost me (christina aguilera), o fim
julho 09, 2010
está próximo. cada vez mais próximo. prestes a enfrentar-nos. e não podemos fugir a isso, porque apesar de ser infelizmente, é algo que teria de acontecer mais cedo ou mais tarde. agora diz-me, chegou tarde ou cedo? sentes-te preparado? quando realmente sentir-mos que perdemos, é que vamos dar o devido valor! mas meu amor, a vida é feita de escolhas, e quando tentamos a primeira, a segunda e até a terceira e não resulta, é altura de darmos um tempo a nós próprios. não me esquecerei de ti, prometo (L)
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