setembro 29, 2011


eu sinceramente já prefiro deixar-me de querer saber, de querer tocar, de querer amar, de querer ter, de querer sentir... eu prefiro ficar-me por mim mesmo. eu e eu. nada mais é necessário para completar o vazio que se tornou este pequeno meio mundo que me rodeia. tudo aquilo que tu consegues ver em mim com os olhos, não consegues sentir com o coração. ao pensares que eu posso ter tudo simplesmente com um olhar, esqueceste que não sentiste o que vai cá dentro. viver num vazio bastante movimentado onde os olhares penetram aquilo que conseguem alcançar, é o mesmo que viver por detrás de umas longas e intermináveis paredes de pedra de um qualquer castelo. onde tu sabes aquilo que te rodeia, mas não sentes prazer nisso, pois as paredes do castelo taparam-te a vista para as mais maravilhosas coisas que a terra te pode oferecer. ainda te queres queixar das futilidades que a vida não te deu?

hugo bellucci
29-SET-11

setembro 27, 2011

o amor é difícil de encontrar, fácil de perder e impossível de esquecer.

setembro 26, 2011

a arte de bem amar não é dizer, é mostrar.

- Susana Soares

setembro 25, 2011

dear karma, don't do that!
one day you will understand. sim, um dia minha pequena rocha negra, tu irás perceber aquilo que eu senti por ti enquanto tudo parecia o belo começo de um "era uma vez...". daquele género que nós todos queremos viver, nem que seja apenas um dia das nossas vidas. e apesar de me teres feito acreditar que de um começo nós passaríamos a um desenvolvimento, não foi o que aconteceu. mas não te preocupes, eu não te guardo rancor ou algum sentimento menos bom, guardo-te sim cá dentro pelo começo que tivemos. agora olha em frente... consegues ver? eu disse-te, eu disse-te que um dia tu irias compreender o meu lado! mas sorri, porque a tua vida ainda agora começou...

(mas atenção, ao contrário de nós eles viveram felizes para sempre. quem? isso eu já não sei!)
a verdade dói,
a dúvida corrói,
a mentira destrói.

arrepio

não olhes para mim! agora não...

há certas coisas que eu tenho demasiada dificuldade em perceber. uma delas é o amor e todos os pequenos sentimentos que o rodeiam, todos aqueles sentimentos iniciais. como um nervoso pequeno, uma ânsia, um bater forte do coração, um desejo, uma paixão... e finalmente o amor! serei eu uma ave em vias de extinção perdida no meio de um mundo que não liga um caralho a este sentimento? serei eu a única pessoa que acha que o ódio e todos os seus seguidores tomaram conta do amor?
por vezes dou por mim a olhar-me ao espelho e a não conseguir reconhecer-me no meio de tantas vozes que assombram a minha cabeça, vozes frias que por motivos diferentes optaram por trair a minha confiança. mas quem é aquele rapaz? quem é aquele rapaz que eu vejo no reflexo?

isto tudo para...
não te lembras? serás assim tão esquecido... não te lembras? não te lembras daquilo que me disseste? "não te esqueças do meu nome nos meses em que estiveres para fora". então eu lembro-te pequeno, foi isto que tu disseste!
eu percebo que o verão tenha sido longo e aventurado para ambos, eu falo por mim... eu fiz de tudo um pouco, com a diferença que ao regressar eu continuei com o teu nome na cabeça, ele não se foi... ele não se foi nem no dia mais frio do verão.
agora desafio-te a lembrares-te de tudo aquilo que foi dito por ti nos últimos três meses... já está? agora compara com o presente... o que é que mudou?
"eu não estive com ninguém durante estes últimos meses, agora que faltam tão poucos dias para tu regressares, porque razão estaria eu com alguém?"

o mundo dá assim tantas voltas que nos possam fazer esquecer completamente, e eu repito, COMPLETAMENTE o passado? e eu não me refiro a um passado com anos, mas um passado recém nascido!

ps: nem comentes!
25-Set-2011