outubro 16, 2011

sorry if i am not like rihanna. i don't love the way you lie neither the way it hurts!
a verdade é que um dia podes nem sentir a minha falta, podes nem te arrepender daquilo que me estás a fazer passar. mas eu sei que num futuro próximo vais dar valor a tudo o que foste perdendo durante essa tua idade rebelde. graças a esse teu feitio e a essa tua posição de rei vais perdendo todos os dias algo na tua vida, sobre as quais darás valor quando já for tarde de mais. nessa altura lembra-te do bom samaritano que nas tuas horas vagas, sempre se disponibilizou nem que fosse apenas para uma palavra amiga... ainda vais a tempo de mudar!

outubro 15, 2011

Proteje-te, o tempo não volta atrás

É sempre importante fazer passar uma mensagem destas:

Chamo-me Ricardo Matos, tenho 35 anos e não sei se faço os 36!

Irónico? Não. Sou realista. E já vão perceber porquê.
Sou casado (em união de facto, o que para mim é a mesma coisa) há 6 anos. Um casamento feliz, vários desentendimentos ao longo deste tempo, mas nada que possa ter posto em risco os sentimentos fortes e recíprocos entre mim e a mulher da minha vida - a Paula. A prova está nos 2 seres mais importantes do mundo para mim - os meus piolhinhos - Nádia e André.
A Nádia nasceu 1 ano depois de nos juntarmos - veio alterar por completo a nossa vida - os serões com os amigos passaram a ser em casa, o Bairro Alto e o Lux passaram para 2º plano. Mas não fez mal, pois a nossa maior alegria era partilhar todos os momentos com a nossa filhota. Cada gracinha, cada progresso do seu crescimento tinha que ser vivido pelos 2, ou sentiríamos inveja um do outro (no bom sentido).
Passaram 3 anos e nasceu o André. Espevitado e muito manhoso, sempre foi um terror, desde o dia em que nasceu. Veio alegrar ainda mais a nossa vida.
Antes de nascer o André, passei por um período complicado. Eu e a Paula discutíamos muito, a gravidez dela foi complicada, ela passou muito mal, o humor dela alterou-se completamente, teve algumas complicações e ficou de baixa a partir do 4º mês de gravidez, e eu não tive paciência nem coragem para a apoiar. Eu e a Paula chegávamos a discutir sobre quem deveria levar ou ir buscar a Nádia ao infantário. Eu achava que ela deveria fazê-lo por estar em casa "sem fazer nada", ela dizia-me com toda a razão (hoje admito), que se estava de baixa, por algum motivo era. Não podia fazer esforços nem pegar em pesos, mas eu, no meu mais puro egoísmo, nunca parei para pensar. Eu não fui um bom marido, nem um bom pai, optei pelo caminho mais fácil e refugiei-me nos meus amigos, na noite, nos copos. O ambiente em casa ficou de cortar à faca, tudo era problema para a Paula, em contrapartida, lá fora tudo era maravilhoso, não havia stress com nada, eu era solicitado pelos meus amigos, ninguém fazia perguntas, ninguém me criticava, tudo era perfeito!
Até que um dia, numa das minhas saídas nocturnas, conheci mais profundamente uma das amigas da noite: o nome dela era Mónica, tinha 25 anos, não era propriamente bonita, mas era aquilo que se chama "um chuchuzinho". Até esse dia, brincávamos um com o outro, provocávamonos mutuamente, chegámos até a trocar uns beijinhos inocentes, nada de importante. Mas nessa noite, foi diferente, eu tinha vontade de extravasar, não me apetecia pensar na minha vida actual, naquele momento, rejeitei completamente pensamentos sobre a minha vida, a minha mulher, a minha filha e o meu filho que vinha a caminho. Acabei a noite num hotel, achando que o meu acto era apenas um desabafo, pois se a minha vida estava virada do avesso, que mal fazia tentar alegrar-me um pouco!
Cheguei a casa à hora do almoço, deparei-me com a cara da minha mulher, a cara de quem tinha passado a noite em branco, angustiada e triste. A minha filha não entendia nada, apenas ficou feliz por ver o pai, sem perceber porque é que ele passou a noite fora.
Desculpei-me com os copos, arranjei o álibi perfeito, disse que bebi demais, não estava em condições de conduzir e fiquei a dormir no carro, juntamente com um amigo.
Não sei se a Paula acreditou. Só sei que não disse mais nada. Eu senti-me mal. Mal por mentir, mal porque senti nojo de mim próprio, pelo que tinha acabado de fazer. Uma noite perfeita acabou num peso brutal na minha consciência. A Paula não merecia nada do que eu tinha feito.
O tempo foi passando, as mágoas foram-se atenuando, mas as coisas entre mim e a Paula nunca mais foram as mesmas. Até que nasceu o André. Aí, baixámos as armas por completo e prometemos um ao outro que nunca mais íamos deixar as coisas chegar à exaustão. Éramos uma família e tínhamos que lutar por ela, por nós e principalmente pelos nossos filhotes.
Esqueci o assunto, "redimi-me dos meus pecados", dedicando-me à minha família. Mas sempre que me olhava ao espelho, sentia-me um cobarde pela traição e por não ter assumido os meus actos. Mas também, isso poderia estragar tudo. Era melhor ninguém saber de nada.
Há cerca de um ano atrás, a Paula foi ao médico, por causa de umas dores que andava a sentir. Fez exames e detectaram que tinha quistos nos ovários. Teve que ser operada e para tal, foi submetida a uma série de análises - prática comum antes de uma cirurgia. Entre as análises estava a avaliação sobre o HIV. Qual o problema? Nenhum. Nunca poderia acusar nada. Mas acusou. A Paula estava infectada com o vírus da sida e a tempestade caiu de novo nas nossas vidas.
Tive que admitir o meu erro e automaticamente, fiz também análises.
Estava também infectado, fui eu o causador de tudo, de certeza absoluta.
Lembrei-me da inconsciência daquela noite, de tudo o que fiz e do que não fiz. Como é que eu pude fazer o que fiz sem usar preservativo, com uma pessoa que eu conhecia há tão pouco tempo. Mas tinha tão bom aspecto, quem haveria de dizer?
Percebi também porque é que os antibióticos que andava a tomar não faziam efeito como deviam.
Estraguei a minha vida, a vida da minha mulher, dos meus filhos, dos meus pais, de toda a família. A Paula ficou portadora do vírus, por minha culpa. A lição que aprendi, a um custo tão elevado foi que o amor vence tudo. A Paula deu-me uma chapada psicológica que eu nunca vou esquecer.
Perdoou o que eu lhe fiz e tem-me proporcionado os melhores momentos da minha vida.
Hoje, estou deitado numa cama, sem fazer esforços. Estou com uma broncopneumonia grave, o meu organismo não responde aos tratamentos, não sei quantos dias vou durar.
Se me safar desta vez, vou continuar a viver cada momento como se fosse único.
Estou angustiado por não haver nada a fazer, pelas consequências do meu acto inconsciente.
Quanto à minha amiga, a Mónica, perdi-lhe o rasto, tentei contactá-la logo que aconteceu tudo, mas nunca atendeu. Será que sabia o que tinha?
Quantas mais pessoas teriam a mesma coisa? Estas são perguntas para as quais nunca vou ter resposta.
Percebi a importância da vida, que, se tivesse uma 2ª oportunidade, nunca desperdiçaria os melhores momentos, as gracinhas dos meus filhos, o amor da minha mulher.
Porque escrevo?
Porque quero passar a mensagem a todos os meus amigos e a todos os amigos dos meus amigos.
Eu não tive uma 2ª chance, não pude voltar atrás, estraguei tudo.
Por isso peço-vos: Não desperdicem as oportunidades da vida.
Ponderem sobre o que é mais importante para vocês.
Quando "brincarem" com alguém, conhecido ou desconhecido, por mais confiança que possam ter, protejam-se. O bom aspecto das pessoas não indica se estão ou não contaminadas. Cuidado com as caras bonitas (isto é válido também para as mulheres, claro).
Mesmo com protecção, façam o teste HIV, porque nunca se sabe.
Quando o fizerem, se estiverem a trair alguém como eu (custa muito admitir, mas foi mesmo traição o que eu cometi), cuidado, pensem que não podem estragar mais ainda a vida das pessoas.
Eu não consegui voltar atrás mas quero que o meu caso sirva de exemplo.
Não vou chegar aos 36 anos, vou deixar para trás uma história de vida muito bonita, os meus filhos, a minha mulher, toda a minha vida. Eles vão ficar marcados para a vida toda, principalmente a Paula que tem a vida dela estragada à custa da minha irresponsabilidade.
Peço que não escondam nada dos meus filhos, quero que lhes contem tudo o que o pai fez, que lhes mostrem esta carta, quando puderem entender.
Perdi o rasto a muitos amigos de escola, da faculdade e de outros andamentos. Por isso mesmo, quero pedir a quem tem esses contactos, que forme uma corrente e mostre a minha mensagem.
O meu exemplo tem que servir para alguma coisa. Como não posso viver, pelo menos a minha morte poderá evitar outras, assim o espero.
Às pessoas que me conhecem, provavelmente vão ler a mensagem depois da minha morte: nunca tive inimigos por isso posso dizer que tive todo o prazer em vos conhecer, em ser vosso colega, vosso amigo. não chorem a minha morte, ou se chorarem, sorriam ao mesmo tempo e pensem que a vida é maravilhosa, basta nós querermos.
Por último, peço a todos os que lerem a minha mensagem, que pensem sobre o significado de curtir a vida.
Curtir a vida não é fazer o que eu fiz. Pensem muito nisso.
CURTAM, PROTEJAM-SE E VIVAM FELIZES!
Com saudades da vida.

Ricardo Matos - Lisboa, 27 de Fevereiro de 2008

setembro 29, 2011


eu sinceramente já prefiro deixar-me de querer saber, de querer tocar, de querer amar, de querer ter, de querer sentir... eu prefiro ficar-me por mim mesmo. eu e eu. nada mais é necessário para completar o vazio que se tornou este pequeno meio mundo que me rodeia. tudo aquilo que tu consegues ver em mim com os olhos, não consegues sentir com o coração. ao pensares que eu posso ter tudo simplesmente com um olhar, esqueceste que não sentiste o que vai cá dentro. viver num vazio bastante movimentado onde os olhares penetram aquilo que conseguem alcançar, é o mesmo que viver por detrás de umas longas e intermináveis paredes de pedra de um qualquer castelo. onde tu sabes aquilo que te rodeia, mas não sentes prazer nisso, pois as paredes do castelo taparam-te a vista para as mais maravilhosas coisas que a terra te pode oferecer. ainda te queres queixar das futilidades que a vida não te deu?

hugo bellucci
29-SET-11

setembro 27, 2011

o amor é difícil de encontrar, fácil de perder e impossível de esquecer.

setembro 26, 2011

a arte de bem amar não é dizer, é mostrar.

- Susana Soares

setembro 25, 2011

dear karma, don't do that!
one day you will understand. sim, um dia minha pequena rocha negra, tu irás perceber aquilo que eu senti por ti enquanto tudo parecia o belo começo de um "era uma vez...". daquele género que nós todos queremos viver, nem que seja apenas um dia das nossas vidas. e apesar de me teres feito acreditar que de um começo nós passaríamos a um desenvolvimento, não foi o que aconteceu. mas não te preocupes, eu não te guardo rancor ou algum sentimento menos bom, guardo-te sim cá dentro pelo começo que tivemos. agora olha em frente... consegues ver? eu disse-te, eu disse-te que um dia tu irias compreender o meu lado! mas sorri, porque a tua vida ainda agora começou...

(mas atenção, ao contrário de nós eles viveram felizes para sempre. quem? isso eu já não sei!)
a verdade dói,
a dúvida corrói,
a mentira destrói.

arrepio

não olhes para mim! agora não...

há certas coisas que eu tenho demasiada dificuldade em perceber. uma delas é o amor e todos os pequenos sentimentos que o rodeiam, todos aqueles sentimentos iniciais. como um nervoso pequeno, uma ânsia, um bater forte do coração, um desejo, uma paixão... e finalmente o amor! serei eu uma ave em vias de extinção perdida no meio de um mundo que não liga um caralho a este sentimento? serei eu a única pessoa que acha que o ódio e todos os seus seguidores tomaram conta do amor?
por vezes dou por mim a olhar-me ao espelho e a não conseguir reconhecer-me no meio de tantas vozes que assombram a minha cabeça, vozes frias que por motivos diferentes optaram por trair a minha confiança. mas quem é aquele rapaz? quem é aquele rapaz que eu vejo no reflexo?

isto tudo para...
não te lembras? serás assim tão esquecido... não te lembras? não te lembras daquilo que me disseste? "não te esqueças do meu nome nos meses em que estiveres para fora". então eu lembro-te pequeno, foi isto que tu disseste!
eu percebo que o verão tenha sido longo e aventurado para ambos, eu falo por mim... eu fiz de tudo um pouco, com a diferença que ao regressar eu continuei com o teu nome na cabeça, ele não se foi... ele não se foi nem no dia mais frio do verão.
agora desafio-te a lembrares-te de tudo aquilo que foi dito por ti nos últimos três meses... já está? agora compara com o presente... o que é que mudou?
"eu não estive com ninguém durante estes últimos meses, agora que faltam tão poucos dias para tu regressares, porque razão estaria eu com alguém?"

o mundo dá assim tantas voltas que nos possam fazer esquecer completamente, e eu repito, COMPLETAMENTE o passado? e eu não me refiro a um passado com anos, mas um passado recém nascido!

ps: nem comentes!
25-Set-2011

abril 16, 2011

escrever para ti é uma das muitas maneiras que tenho de te demonstrar o meu sentimento. cresce, cresce, cresce... e cresce a cada dia que passa! o teu sorriso, o teu olhar, a tua pessoa, TU!

abril 12, 2011

gotas grandes e gordas começaram a molhar-me as pernas, os pêlos começaram a juntar-se todos encharcados desta água que vinha de um lugar incógnito. olhei para o céu para ver se haveriam princípios de chuva e no momento lembrei-me que estava no quarto. olhei para ver se tinha virado a bebida por cima de mim, mas não, não havia qualquer bebida... passei a mão pela cara e estava encharcada de água. assustei-me. fui ao espelho a percebi que eram lágrimas, daquelas que nos cortam a respiração. eram lágrimas por sentir o sabor amargo de que algo não estava certo.
"A different lover is not a sin!"
alimento o meu dia com os pequenos grandes textos que (te) escrevo!

abril 09, 2011

era noite. escuro muito escuro como a cor de um maldito corvo. era inverno. estava frio muito frio como um terrível banho em cubos de gelo. não havia lua que me encaminha-se, não havia lareira que me aquecesse-se... era mais um daqueles dias de inverno que não lembra a ninguém. eu só queria chegar a casa e poder enrolar-me num cobertor e acolher-me ao calor da lareira com uma caneca de chocolate quente nas mãos. mas melhor aconteceu. pelo caminho encontrei-te... encantei-me e acabei por me apaixonar. ao abraçar-te a noite pareceu dia e o inverno pareceu verão, os teus braços acolheram-me como um cobertor e o teu beijo soube-me a chocolate quente. conseguiste fazer com que me senti-se em casa. luz que te prezo, verão que te desejo, cobertor que te tenho, chocolate que te saboreio e TU que me apaixonas-te!

janeiro 23, 2011

o teu sorriso contagia-me, fazes magia de qualquer maneira. minha única e amada chris
eu sempre te disse que acontecesse o que acontecesse eu continuaria a sentir aquilo que sinto. hoje sei que aquilo que disse é uma realidade vivida por mim todos os dias. tornaste-te mais uma vez na única excepção. sei que talvez não seja a fase mais oportuna para te estar a escrever isto, mas vai continuar a ser assim, aconteça o que acontecer, encontre eu quem encontrar eu vou continuar aqui, para ti, és tão f**cking perfect à tua maneira. nunca tenhas dúvida daquilo que eu sinto!

janeiro 21, 2011

a minha mente teve a capacidade lógica de juntar todas as peças do puzzle, completando alguém que se tornou especial. eu não sei quem és ou sequer se existes, mas tiveste tu a capacidade de tocar no ponto fraco do meu órgão vital. aprendi, vi e vivi numa mera fracção de segundos, num sonho que eu desejava não ter fim. não eras propriamente alguém com a melhor aparência do mundo, mas foste alguém que mesmo da imaginação conseguiu o meu amor. quando acordei separei-me dos teus lábios.
...estava muito calor, consegui sentir o teu respirar junto ao meu ouvido, ofegante de desejo. Pegaste-me pela cintura e num misto de amor e prazer beijaste-me como no verão passado, naquela tarde quente onde os dias são mais longos e as noites mal se conhecem. Acabei por acordar... não passou de um sonho!

janeiro 11, 2011

uma grande parte de mim vive para ela. a minha musa inspiradora. a minha sereia dos mares. a minha lutadora