janeiro 26, 2012

o nevoeiro havia tomado conta das ruas nessa noite, não tive outra saída se não esgueirar-me para cima de uma árvore de oito longos metros para assim poder espreitar cada passo dele na sua longa jornada. os cigarros que ele fumava a cada minuto eram os únicos elementos que nos ligavam a naquela escuridão das trevas. logo cedo me apercebi que algo naquele dia não estava a correr bem. o contacto dos lábios dele com o vicio era feito da mais angustiosa das maneiras. o pouco fumo extraído do cigarro, que me batia na cara, vinha carregado de pensamentos fortes, mas negativos. estaria ele novamente a rebaixar-se às vozes que o atormentavam? sinceramente não sei responder a isso, mas hoje mais que nunca, senti-o à beira do precipício!

26-JAN-12

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